sexta-feira, 29 de julho de 2011

Tobby, meu cachorro, morreu.




        


  Estou muito triste... Eu tinha acabado de sair da aula, entro no carro, e como de costume vou contando piadinhas e como foi minha aula pra minha irmã. De repente, vejo que tem algo estranho no olhar dela. Foi quando ela disse: - Não sei nem como te falar. Mais aconteceu uma coisa muito triste. Como é difícil falar isso... O tobby morreu! Comecei a chorar no carro. Ele estava muito doente, sofrendo muito... cego de um olho, caindo muito pêlo, magrinho, porque ele tinha câncer. Eu não achava que ele fosse morrer. Até achava, mais não queria acreditar.
  Lembro dele filhotinho... aquela coisinha pretinha, linda e fofa. Ele não era muito simpático com visitas não rs... e mesmo sendo pequeninho, ele era corajoso, protetor, fiel.... um amigo como poucos. Fui buscar ele com meu pai e logo fui segurando ele nos braços e perdendo o medo.
  Eu gostava muito de brincar com ele quando ele era menorzinho, daí ele começou a crescer... crescer... e eu comecei a ter um pouco de medo dele. Não brincava mais com ele, porém o sentimento era grande. Ele que me acordava todos os dias, as vezes um pouco tarde. E nos dias, que eu queria dormir até mais tarde, ele ficava latindo, latindo e latindo até eu me acordar estressada com a “au au” dele.
  Muito estranho chegar em casa e não ver ele latindo quando escuta a zoada do carro, ou quando a campanhia toca, ou quando ele escutava uma voz estranha. As vezes que eu ia vê-lo, ele ficava olhando pra mim e era incrível como ele reconhecia todos da casa.
  Mesmo doente ele ainda levantava e protegia a gente, e agora... está fazendo muita falta.
  Passamos muito tempo com ele, e agora... só nos resta a saudade do nosso amiguinho.
  Descanse em paz, bom amigo.


“R”, “C”, “C”, “M”...

  O ressentimento, a crítica, a culpa e o medo são causadores da maioria dos nossos problemas. Essas quatro emoções causam os principais problemas em nossos corpos e nossas vidas. Essas sensações surgem por culparmos os outros e não assumirmos a responsabilidade pelas nossas próprias experiências.
  Entenda, se somos todos 100 por cento responsáveis por tudo o que existe em nossas vidas, não temos a quem culpar. Seja o que for que esteja acontecendo “lá” é apenas um reflexo dos nossos próprios pensamentos interiores.
  Não estou defendendo o mau comportamento dos outros, mas são nossas crenças que atraem pessoas que nos tratam assim.
  Se você se descobre dizendo: “Todos sempre fazem isso comigo, me criticam, nunca me ajudam... e blá blá blá” então esse é o seu padrão. Existe algo em você que atrai pessoas que mostram esse comportamento.
   "Alguns resultados de padrões se manifestam no nível físico: o ressentimento abrigado por longo tempo pode devorar o corpo e se tornar até a doença que chamamos de câncer.
  A crítica como hábito permanente muitas vezes leva ao aparecimento da artrite. A culpa sempre procura punição e a punição cria a dor. O medo e a tensão que ele produz podem criar coisas como calvície, úlceras e até mesmo dores nos pés.
  O perdão e o se libertar do ressentimento são capazes de dissolver até o câncer."
  O passado é passado. Não podemos mudá-lo no presente. Todavia, podemos modificar nossos pensamentos sobre o passado. Como é tolo nos punir no presente porque alguém nos magoou no passado distante.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

William Shakespeare


  "Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
  E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa o quanto boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
  Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
  Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o qaunto delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
  Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
  Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
  Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
  Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
  Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
  William Shakespeare 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ter controle...


  Eu cheguei muito perto, perto demais de desistir e isso não seria novidade pra mim. Perdi o controle sobre o que sentia, mas não conseguia aceitar isto. Cada passo que eu dava era medido milimetricamente, era analisado detalhadamente e não havia nada que pudesse mudar isto. Me enganei. Nem sempre o que planejamos é o melhor pra nós. Eu percebi que sair dos planos as vezes pode ser melhor do que seguir sempre em linha reta. O que nos espera no final do caminho pode ser até melhor do que o que a gente esperava encontrar. Nem mil desculpas seriam capazes de impedir o óbvio. Eu não posso prometer a mim mesma ter controle sobre tudo, sempre. Todo esse sentimento era projetado em minhas pálpebras cada vez que eu fechava os olhos involuntariamente. A intensidade do que eu sentia me fazia ter medo. Me fazia tentar fugir, ir pra um lugar onde eu pudesse ter o controle sobre mim novamente. Mas não era tão fácil assim. Tanto sentimento já não cabe mais em mim.

Sobre o inesperado...



   As vezes a gente só tem vontade de fugir de tudo. Correr pra um lugar distante onde ninguém possa nos ferir. Eu já me quebrei em tantos pedaços que nunca mais consegui juntá-los. Hoje em dia me pego gostando ainda menos de certos sentimentos. Sempre acabamos perdendo tudo mesmo. O passado de vez em quando retorna às nossas mentes pra nos lembrar que nem tudo é como a gente espera que seja. Existem momentos em que deixamos de sentir.  Outras vezes, tudo o que a gente queria era sentir algo, mesmo que aquele sentimento não existisse de verdade. Nunca sabemos realmente o que esperar de alguém, e isto não impede que esta pessoa transforme nossa vida de forma significante. Eu não sabia o que deveria esperar, mas continuava esperando. O amor é isto.


Com drama


  De repente olhamos pra dentro de nós e a única coisa que enxergamos é esse borrão de sentimentos que nos cobre por inteiro. Não cabe a nós tentar apagá-lo. A gente nunca se acostuma a perder o controle sobre o que sentir, quando sentir ou como sentir, mas é nesse momento que a gente se depara com caminhos pelos quais nunca pensamos que íamos passar. Então a gente começa a perceber que o que desejávamos não era o suficiente e que podemos ir mais além. 
  Por mais estranho e nebuloso que seja o caminho a gente arrisca e arriscar é completamente normal. Normal porque já nos acostumamos a fazer as coisas por impulso. Por mais que tentemos mudar, no final das contas a gente sempre acaba voltando pro mesmo lugar. Aquela velha dor no peito não nos deixa esquecer e, pra falar a verdade,  nem sempre a gente deseja curá-la. Não faz sentido, mas quem já sentiu entende.

A...


  Amar é descobrir os avessos. É olhar o outro lado, o nunca visto, o não investigado. Amar é exercício de investigação, de constante e atenta observância. Só o observar silencioso da existência nos capacita para uma formulação de palavras... Só pode dizer alguma coisa sobre uma pessoa, aquele que soube demorar, que soube ficar, permanecer, vigiar, descobrir. As palavras reveladoras só nascem depois da observação silenciosa. Amar é descobrir os gostos, os sabores particulares, os desejos mais ocultos. Amar é saber a cor favorita, o número que calça os pés, o que causa medo e o que encoraja...(Padre Fábio de Melo).
  Hoje eu não sei dizer. Só sei sentir. Há dias em que as palavras não são capazes de traduzir o sentimento. E por isso a solidão se instaura.
  A sensação se estar só é a mesma de não saber de dizer. Talvez seja por isso que só as pessoas que verdadeiramente se amam são capazes de suportar o silêncio... Ficar calado é uma forma de dizer sem conceituar. Os conceitos são formulações fáceis, o silêncio não. Descobrir o que o silêncio diz requer uma observação minuciosa. É bom saber dizer... Bom mesmo é ser compreendido, mesmo quando não sabemos dizer. Amar é uma forma de crer em silêncio!


quinta-feira, 21 de julho de 2011

O Desconcerto que conserta!!!

  Odiar é também uma forma de amar. Diferente, mas é. É que o coração humano nem sempre consegue identificar o sentimento que o move. É claro que existem situações em que o ódio é ódio mesmo, mas, em outras, não.
  Você já deve ter experimentado isso que estou dizendo. Uma daquelas situações que bate uma revolta, onde o amor muda de cor, configura-se diferente. É a mesma coisa que acontece com os animais que se camuflam para sobreviverem às ameaças dos inimigos. O camaleão é sempre camaleão, mesmo que não possamos identificá-lo no seu disfarce. Da mesma forma fazemos nós.
  Quando temos o nosso amor ameaçado pelo descaso do outro, nós nos revestimos de ódio e ressentimentos. Mas a fonte é sempre o amor. Ele é o referencial de onde parte a nossa reação. Nem sempre temos coragem de assumir isso. E, então, sentimos necessidade de devolver a ofensa com a mesma moeda.
  Por isso, dizemos que odiamos. Mas só o dizemos, porque o que nos falta é coragem para dizer que amamos.

  Camuflados e infelizes

  Camuflar é o recurso que usamos com o objetivo de nos justificarmos diante dos outros. É uma forma que temos de nos sentir menos humilhados. Não raras vezes, dizer que temos ódio é uma maneira de tentar dar a volta por cima. Estranho isso, mas acontece. 
  Talvez seja por isso que as pessoas andam tão distantes dos seus verdadeiros sentimentos. Tememos a fraqueza. Tememos que o outro nos flagre no sofrimento que a gratuidade do amor nos trouxe. Preferimos assumir uma postura marcada pela agressividade a outra que nos mostrasse em nossa fragilidade.
  Nos dias de hoje, cada vez mais, acentua-se a necessidade de ser forte. Mas não há uma fórmula mágica que nos faça chegar à força sem que antes tenhamos provado a fraqueza. E amar é experimentar a fraqueza. É provar o doloroso campo da necessidade, da carência e da fragilidade.
  Amar é uma forma de depender, de carecer e de implorar. É uma forma de preenchimento de lacunas, visto que o amor é a melhor forma de complementar os espaços.

  Admirável desconcerto

  Quem ama sabe disso. Quem é amado, também. A gratuidade do amor consiste nisso. Amar quando o outro não merece ser amado. Surpresa maior não há. Ser abraçado no momento em que sabemos não merecer ser perdoados. O amor verdadeiro desconcerta. O perdão e a reconciliação são a prova disso. Somente depois de dizermos infinitas vezes "Eu te perdôo", é que temos o direito de dizer "Eu te amo". Porque, antes do perdão, o que existe é admiração. Esse último sentimento não é o mesmo que amar. Só amamos aqueles a quem perdoamos. E, geralmente, só odiamos aos que amamos, caso contrário seríamos indiferentes.
  Pena que tem sido cada vez mais difícil declarar amor no momento em que o outro não merece. Não temos coragem de tomar essa atitude, porque ela é chamada de fraqueza, coração mole. E, por medo de sermos vistos assim, camuflamos o amor com as roupas do ódio.
  Perdemos a oportunidade de atualizar a gratuidade do amor de Deus na precariedade do amor humano e de surpreender o outro com nosso gesto já transformado pela graça divina.
  Na sua vida, não tenha medo de ser fraco, já que a fraqueza representa capacidade de amar. Quando o outro, pelas mais diversas razões esperar pelo seu ódio, surpreenda-o com o seu amor. Desconcerte-o." (adaptado)
  (Pe. Fábio de Melo)


Como mudar as pessoas?


  É engraçado como todos nós nos sentimos vítimas diante das atitudes dos outros, são sempre os outros que nos ferem, que são ingratos, que nos caluniam, que são injustos conosco! Nós somos sempre as vítimas... Somos tão orgulhosos que jamais olhamos para dentro de nós mesmos para verificar como somos realmente.
  Será que o problema está nos outros ou em nós mesmos? Se você tem ao seu lado uma pessoa que julga difícil para conviver, já experimentou mudar suas atitudes com ela? Tente... às vezes o defeito não é dela mas é nosso. Somos nós que não conseguimos compreender as fraquezas e limitações dos outros, muito embora queiramos que todos nos compreendam.
  Procuremos dar o melhor de nós para os outros. Mudemos as nossas atitudes para com os outros, sem esperar  quaisquer recompensas, reconhecimentos ou agradecimentos. Quando trabalhamos pela paz e pelo bem, a recompensa vem automaticamente, em forma de bençãos de paz, de saúde física e espiritual, já que nossa consciência fica leve e tranqüila.
  Lembremo-nos de que é muito fácil culpar os outros pelos nossos problemas, mas o que estamos fazendo para melhorarmos a situação? Estaremos contribuindo para melhorar ou piorar a situação? Façamos a nossa parte, lembrando que só o amor é capaz de romper qualquer barreira e de construir uma vida melhor para todos, nos levando a viver harmoniosamente. Exercitemos, pois, a arte de amar o nosso próximo, como a nós mesmos, assim como o Cristo nos ensinou um dia. Tenhamos a certeza de que somente com o amor conseguiremos transformar as pessoas que estão à nossa volta, e principalmente a nós mesmos!!!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Não está no Aurélio…

ABANDONO: Quando a jangada parte e você fica.


ADEUS: O tipo de tchau mais triste que existe.


ADOLESCENTE: Toda criatura que tem fogos de artifício dentro dela.



ARTISTA: Espécie de gente que nunca vai deixar de ser criança. 


AUSÊNCIA: Uma falta que fica ali presente.


DESCULPA: Palavra que pretende ser um beijo.


FOTOGRAFIA: Um pedaço de papel que guarda um pedaço de vida nele.


FILHO: Serzinho adorável e todo seu que um dia cresce e passa a ser todo dele.


GELO: Aquilo que a gente sente na espinha quando o amor diz que vai embora.


LEALDADE: Qualidade de cachorro que nem todas as pessoas têm.


LÁGRIMA: Sumo que sai dos olhos quando se espreme um coração.



 OUSADIA: Quando o coração diz para a coragem “vá” e a coragem vai mesmo.









quarta-feira, 6 de julho de 2011

Flor de Liz - Planta e Raiz

Não me pergunte...


   Não me pergunte dos meus sentimentos, pois nem eu mesma posso ser capaz de compreendê-los. A certeza do que hoje eu sinto me traz tanta inconstância. Mas será possível fugir de um sentimento, o qual já se faz enraizado no peito e que já faz parte de mim e de tudo o que eu sou? Não me pergunte porque escrevo ou porque coloco no papel tudo o que eu sinto, apenas não me pergunte.Talvez porque as palavras se tornam mais livres, se encaixem melhor numa simples folha de papel. As palavras se deslocam, uma por uma e encaixam perfeitamente.


O que te impede de pular?


   Sabe quando você escuta a mesma música um milhão de vezes e percebe que seus ouvidos já não aguentam, mas você insiste? É exatamente assim que o amor se manifesta. O fato dele ter este controle sobre a vida de alguém me preocupa e me tira o sono. É como se ver diante de um precipício prestes a se jogar, então você pára e pensa: "O que acontece se eu pular?". O que nos sustenta é essa adrenalina que sentimos durante a queda, antes de chegar ao chão.
 
   ...E eu ainda nem começei a falar das nuvens.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Amanhã pode ser tarde demais…

"Ontem?…Isso faz tempo!…
Amanhã?…Não nos cabe saber…

Amanhã pode ser muito tarde
Para você dizer que ama,
Para você dizer que perdoa,
Para você dizer que desculpa,
Para você dizer que quer tentar de novo…
Amanhã pode ser muito tarde
Para você pedir perdão,
Para você dizer:
Desculpe-me, o erro foi meu!…
O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços…
Porque amanhã pode ser muito…muito tarde!
Não deixe para amanhã para dizer:
Eu amo você!
Estou com saudades de você!
Perdoe-me!
Desculpe-me!
Esta flor é para você!
Você está tão bem!…
Não deixe para amanhã
O seu sorriso,
O seu abraço,
O seu carinho,
O seu trabalho,
O seu sonho,
A sua ajuda…
Não deixe para amanhã para perguntar:
Por que você está triste?
O que há com você?
Ei!…Venha cá, vamos conversar…
Cadê o seu sorriso?
Ainda tenho chance?…
Já percebeu que eu existo?
Por que não começamos de novo?
Estou com você. Sabe que pode contar comigo?
Cadê os seus sonhos? Onde está a sua garra?…
Lembre-se:
Amanhã pode ser tarde…muito tarde!
Procure. Vá atrás! Insista! Tente mais uma vez!
Só hoje é definitivo!
Amanhã pode ser tarde…muito tarde!
Comece agora… HOJE… Neste instante… e não AMANHÃ…
Não se esqueça de lembrar de tudo que você vai fazer hoje, porque você jamais saberá se amanhã estará aqui… E como você consertará seus desacertos?"
Esta mensagem trata justamente do que sempre achamos que não é necessário fazer agora. Deixamos, na maioria da vezes, para mais tarde. Sempre esquecemos que o que não nos pertence é justamente o “mais tarde”, o “amanhã”, “o minuto seguinte”.
Imaginamos que haverá um novo dia, um novo amanhecer para vivermos, e, todos as coisas que poderíamos ter feito ainda hoje, ficam para depois… Mas esse “depois” ou esse “amanha” pode nunca mais vir.

Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que ele trará“. (Provérbios 27:1).


domingo, 3 de julho de 2011

Sentir-se amado



O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer uma taça de vinho".
Sentir-se amado é ver que a pessoa lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.

(adaptado)