segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ao dia dezenove...


  O dia dezenove quer dizer muitas coisas... Tristeza, alegria, brigas, discussões, desentendimentos, felicidade, amor, términos, começos, saudade, companhia, sorrisos, planos, causas, motivos, aposta, decepção, medo, escolhas e renuncias.
  As palavras estão gastas por entre folhas de cadernos pelas vezes que já foram escritas e mesmo assim foram insuficientes para encontrar as respostas para todas as perguntas. O porquê de todos os dias tristes ou até mesmo dos dias felizes que representam o dia dezenove.
  Alguns acontecimentos foram apenas usados como veículo para provocar algumas lágrimas que estavam já algum tempo prontas para descer pelo meu rosto, dando-me a oportunidade de vivenciar uma dor mais antiga do que eu possa ter imaginado. Portanto, pra poder viver bem, eu opto por escolher o amor, opto por amar a consciência que tenho hoje e os acontecimentos tristes surgem para que eu possa fazer o luto das tristezas antigas e talvez excluir o dia 19 dos meus meses, para só assim não relembrar essa mistura de sensações ocorridas junto a essa data.
  Contudo, quando opto por amar, quando escolho o amor e ele volta para cima da mesa, penso que chegou o momento do silêncio entre ambos, as palavras que se deixaram de trocar, as recordações tornam-se mais fortes, aos poucos tudo se silencia, dando lugar à separação quando tudo fica paralisado, e quem sabe com qual sentimento, os nossos desentendimentos terminaram. Hoje ainda digo por uma última vez como se dizia a La francesa: Je T’aime, ainda. Mesmo com todo o silêncio que reina entre nós.
  “Se amanhã eu não vier, não penses que o fiz porque quis. Muito menos porque seria o melhor para nós. Definitivamente, esta não seria a nossa melhor solução. Mas se amanhã eu não vier, lembra-te da pessoa que conheceste."

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